segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

Atividade Física no Tratamento da Fibromialgia

Tão logo recebeu o diagnóstico de fibromialgia, Angela Andrade, de 53 anos, não hesitou: seguiu as recomendações e deu uma forma de incluir os exercícios na agenda. Fez alguns exercícios no centro de fitness. Não se emocionou. Tentou nadar, mas pulou rápido para a piscina.

O medo a água era mais forte. Persistente, foi descoberto na dança de salão, que pratique, feliz da vida, há quatro anos.

Desde então, o pilates também fizeram parte de sua rotina. "Se estiver algum tempo sem aulas, o ressurgimento das dores, insônia e irritabilidade", diz o educador físico Bruno Gion Cerazi, do Hospital israelita Albert Einstein, em São Paulo, que, diz, lhe deu um pequeno empurrão para que sua mãe deixasse de lado o sedentarismo.
Atividade Física no Tratamento da Fibromialgia

A atividade física regular é uma das estratégias mais eficazes para controlar os sintomas típicos da doença, como a dor que se espalha para diferentes partes do corpo, a fadiga e o sono de má qualidade. E uma nova revisão de estudos do Centro Cochrane de Análise de Pesquisa (" Research Analysis Center) anula esta indicação.

 E se concentraram em um tipo de exercício mais democrático de todos, o aeróbico. Falamos de caminhadas, corridas, ciclismo, natação, aeróbica, dança, entre outros.

Chegaram à conclusão de que o movimento do corpo, diminui a rigidez, melhora a forma física e o estado de ânimo e - olha que maravilhoso! Reduz a dor. Um remédio e tanto para a qualidade de vida.

De onde vêm estes efeitos terapêuticos? A atividade física estimula a liberação de substâncias do próprio corpo, que agem como analgésicos naturais, no caso das endorfinas. Isso mesmo ajuda a melhorar as noites de sono. "Os exercícios também deslocalização das fibras nervosas envolvidas na sensação de dor.

Em outras palavras, fazem-executar outras funções, como transferência de informações sobre o equilíbrio, ao toque ou à temperatura ambiente, o que reduz o tráfego de impulsos dolorosos ao cérebro", explica o reumatólogo Roberto Heymann, da Universidade Federal de São Paulo. É para suar a camisa ou não?

Não é o caso hoje em dia que a atividade física desempenha um papel importante contra a fibromialgia, uma doença que afeta cerca de 5 milhões de brasileiros.

No século passado, os médicos já têm observado que a vida sedentária piorava a dor e outras manifestações.

O que acontece é que, mesmo hoje em dia, com a crescente certificação e difusão das práticas esportivas se estraga bem, há pessoas que pensam que a doença não é mais do que uma invenção da cabeça - e isso tem a ver com o fato de que ainda está cercada de mistérios, não totalmente decifrada.

Em suma, o que sabemos é que a fibromialgia é o resultado de um erro no funcionamento das fibras que transmitem a dor. O sistema nervoso do condicionador é extremamente sensível - daí a sensação dolorosa, sem razão aparente.

Tem mais de uma parte desta história, um desequilíbrio bioquímico no cérebro. Como resultado, os neurotransmissores associados com o controle da dor e o bem-estar, como a serotonina e a dopamina, tendem a ser baixos. E os que favorecem o desconforto, eu acho, assim, que estão drogados.

Todo este transtorno nervoso está por trás do sofrimento físico e psicológico. Portanto, por aqui não há tal coisa como "o doente imaginário". A população feminina é mais propenso a sofrer a febre do perrengue: estima-se que existem sete mulheres afetadas por cada homem, sendo o grupo etário mais frequente entre 30 e 50 anos.

Não há uma explicação definitiva para esta desproporção, mas acredita-se que os fatores genéticos e hormonais são responsáveis.

"Além da dor difusa, os pacientes experimentam fadiga, problemas de sono, déficit de memória e concentração e até mesmo de intestino irritável", enumera a anestesióloga Alexandra Raffaini, da Sociedade Brasileira de Médicos Intervencionistas em Dor.

A depressão também é comum e pode agravar a dor física. Não em vão, o uso de medicamentos antidepressivos é parte do tratamento, na maioria dos casos.

Os remédios, no entanto, não fazem milagres sozinhos. É por isso que o fisioterapeuta, do Instituto Cohen de Ortopedia em São Paulo, e outros especialistas ressaltam a importância de uma abordagem multidisciplinar, incluindo a psicoterapia e o trabalho físico.

"Devemos tentar reduzir a ansiedade causada pela doença, explicando ao paciente e à sua família que, apesar de a dor é intensa e real, não há lesões nas articulações".

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